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CIC Caxias reúne comitê de crise e delibera medidas conjuntas para conter coronavírus

Saúde

Publicado em 19/03/2020

Reunião emergencial apresentou a situação de cada segmento econômico e ações que podem ser tomadas a partir de agora - Foto: Marta Guerra Sfreddo
Reunião emergencial apresentou a situação de cada segmento econômico e ações que podem ser tomadas a partir de agora - Foto: Marta Guerra Sfreddo

Diante das novas medidas anunciadas pela Prefeitura de Caxias do Sul e pelo governo gaúcho para conter o coronavírus no município e no estado, o comitê de crise formado pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e Sindicatos Patronais se reuniu, em caráter de urgência, no final da tarde desta quarta-feira (18). Conduzido pelo presidente da CIC, Ivanir Gasparin, o encontro serviu para conhecer a situação de cada setor e as medidas que estão sendo adotadas para evitar o avanço da covid-19 no âmbito das empresas.

Seguindo a orientação das autoridades de saúde de evitar aglomerações, o comitê recomenda, além de todas as medidas protetivas, que os sindicatos estabeleçam acordos coletivos emergenciais com as entidades dos trabalhadores do seu setor, como já fizeram o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs) e Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas),  para acordar possíveis alternativas de suspensão imediata das atividades, como trabalho remoto, férias coletivas, banco de horas e flexibilização de jornada, entre outras. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e desacelerar o contágio da doença, protegendo assim toda a população. Setores essenciais como supermercados, farmácias e postos de combustíveis, por exemplo, devem se orientar pelo que determina o decreto municipal.

A médica infectologista Giorgia Torresini participou da reunião e apresentou um panorama a respeito das estatísticas do coronavírus no Rio Grande do Sul e em Caxias do Sul, salientando que as duas próximas semanas serão cruciais para conter o avanço da covid-19. Por isso, enfatizou, são necessárias medidas mais restritivas neste momento. Também estiveram na reunião diretores jurídicos da CIC Caxias, que esclareceram dúvidas a respeito da legislação trabalhista em casos como esse.  

“Estamos vivendo tempos delicados. Devemos evitar o pânico e adotar medidas de precaução”, afirmou Gasparin. Segundo ele, o momento é um desafio sem precedentes para a saúde pública e também para a economia, que deverá sofrer duramente o impacto sobre os negócios, comprometendo as pequenas e médias empresas, além dos empreendedores individuais. “Não é um momento fácil, mas acredito na superação. Vamos cuidar uns dos outros e também das nossas empresas”, destacou o presidente da CIC Caxias.  

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)