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“Ela não é boa, mas é extremamente necessária”, diz presidente da Federasul sobre Reforma da Previdência

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Publicado em 29/04/2019

Simone Leite palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (29) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Simone Leite palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (29) - Foto: Julio Soares/Objetiva

A ênfase dada pela presidente da Federasul, Simone Leite, palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira (29), demonstra a preocupação da dirigente com a estabilidade econômica e investimentos em políticas públicas se não houver a Reforma da Previdência. “É através desta reforma que vamos colocar a economia do Brasil nos trilhos”, afirmou.

De acordo com Simone, o atual sistema previdenciário produz injustiça social, uma vez que as regras aplicadas aos trabalhadores com menores salários são mais duras do que as de quem recebe mais e, por isso, não quer abrir mão de privilégios. Além disso, os gastos do governo para cobrir o déficit da Previdência repercutem na falta de recursos para educação, saúde, segurança e infraestrutura. Para apoiar a reforma, revelou Simone, a Federasul elaborou uma campanha publicitária para ser utilizada pelas entidades filiadas em suas regiões de atuação, e que busca ser o contraponto a quem defende a Previdência como está hoje.

Simone também falou sobre a necessidade de maior engajamento e comprometimento da classe empresarial e dos formadores de opinião em apoio ao governo estadual nos projetos para privatizar estatais gaúchas. “Se nós não ocuparmos esse espaço, alguém vai ocupar. A cadeira nunca fica vazia”, aludiu a presidente da Federasul ao criticar a omissão e o silêncio de pessoas que negam a política ou que agem com individualismo, em detrimento do interesse coletivo. “Todas as decisões que impactam a nossa vida passam pela política”, lembrou Simone.

Para Simone, a classe produtiva deve manifestar opinião, ocupar os espaços e trabalhar por um projeto de futuro. Condenou o fato de a maioria escolher alguém para representá-lo, seja na política ou nas entidades, e nunca mais participar, acompanhar, cobrar ou colaborar em decisões consideradas importantes para o interesse da sociedade. “Não dá para fugir da nossa responsabilidade”, afirmou, sugerindo que se fale mais sobre política nas famílias, dentro das empresas, entidades e clubes de serviço. “Precisamos ser protagonistas das mudanças de que o nosso estado e o nosso país precisam. Vamos sair detrás da mesa e arregaçar as mangas”, ressaltou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)