Notícias

“Desenvolvimento econômico é o único caminho para erradicação da miséria”, afirma Luis Roberto Ponte

Gerais

Publicado em 22/04/2019

Empresário palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (22) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Empresário palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (22) - Foto: Julio Soares/Objetiva

“O desenvolvimento econômico é o único caminho capaz de erradicar a miséria, ao mesmo tempo que é também o único que pode assegurar um aumento sustentável da arrecadação, e é nele que os governantes devem concentrar suas maiores energias.” A afirmação é do presidente da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (SERGS), Luis Roberto Ponte, que palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (22). O engenheiro, que já foi deputado federal constituinte e ministro-chefe da Casa Civil, além de presidente de entidades da indústria da construção civil, listou três medidas que considera básicas para o estado retomar o desenvolvimento e erradicar a miséria.

Para o engenheiro, é preciso atrair, incentivar, respeitar e tratar com dignidade as empresas cumpridoras da lei, que produzem os bens que tiram as pessoas da miséria e geram a arrecadação e o posto de trabalho essencial à dignidade humana. Também sugeriu a eliminação das exigências inúteis, da burocracia e a superposição de normas e fiscalizações contraditórias, criticando a insegurança jurídica e a presença desnecessária e intervenção ruinosa do governo, que além do desperdício dificultam ou impedem a existência das empresas.

Por fim, falou da necessidade de se cuidar do equilíbrio fiscal e não gastar as receitas sem obedecer às prioridades. “As injustiças e os desperdícios no fundo são o que gerou a insolvência do Rio Grande do Sul e a chaga da pobreza absoluta”, afirmou.

De acordo com o empresário, os equívocos das últimas décadas tornaram o estado insolvente, o que faz com que a prioridade do atual governo seja obter recursos com a correção dessas distorções e injustiças. “O maior desafio atual é demonstrar aos deputados que, mesmo desagradando a muitos, eliminar essas mazelas e injustiças é fundamental para atender ao bem comum e aos anseios da própria sociedade, que são o objetivo principal dos seus mandatos”, ponderou o presidente da SERGS.

Ainda segundo Ponte, a escolha correta das prioridades dos gastos públicos, em que a educação seja colocada em primazia, “é que dará ao governo as condições de fazer o Rio Grande voltar a ser orgulho nacional, livre das críticas de Estado insolvente que depende dos favores da União para sobreviver”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

Material para Download