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O presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), Celestino Oscar Loro, recepcionou o embaixador do Irã no Brasil, Hossein Gharibi, nesta segunda-feira (7), em uma reunião na sede da entidade. O embaixador cumpre uma agenda de visitas ao Rio Grande do Sul, acompanhado do deputado federal Jerônimo Goergen.

A pauta do encontro, que também contou com a presença do presidente do Conselho Deliberativo da CIC Caxias, Emir José Alves da Silva, do vice-presidente de Indústria, Ruben Bisi, e de vários diretores da entidade, girou em torno das oportunidades de aumentar a relação comercial entre os dois países. Hoje, o Irã é o maior comprador de milho do Brasil.

O embaixador citou a recente visita ao Irã da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, para tratar de assuntos relacionados à relação comercial com o Brasil, como a importação de ureia iraniana. De acordo com dados do Ministério, a produção anual de ureia do Irã é de cerca de 5 milhões de toneladas, mas demonstra grande interesse em aumentar as exportações do produto ao País. 

Ainda segundo dados do Ministério da Agricultura, em 2020, o Brasil exportou US$ 1,9 bilhão para o Irã em produtos agrícolas, com forte participação de milho (64,4%) e soja em grãos (21,2%) sobre o total. No sentido contrário, as vendas de produtos agropecuários iranianos ao Brasil somaram US$ 2 milhões em 2020, na maioria nozes e castanhas, uvas secas e outras frutas conservadas.

Como resultado do encontro em Caxias do Sul, e com o objetivo de promover negócios entre empresas iranianas e locais, o presidente da CIC Caxias ofereceu a estrutura da entidade para abrigar um escritório da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Irã, que tem sede em São Paulo. Para dar andamento às tratativas, designou o coordenador da Diretoria de Negócios Internacionais, Mauro Vencato. 

O embaixador Hossein Gharibi também mencionou a ideia de promover missões técnicas ao Irã e ao Brasil para trabalhar a relação comercial entre os países e conhecer melhor o potencial dos dois mercados. O objetivo, segundo o embaixador, é melhorar os números das relações bilaterais que, ainda de acordo com ele, já foram mais equilibradas em anos anteriores.  

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)