Notícias

Prejuízos à economia com operação padrão da Receita Federal preocupam a CIC Caxias

Negócios Internacionais

Publicado em 27/01/2022

Presidente da entidade avalia impactos para exportadores e importadores com a demora na liberação das cargas - Foto: Julio Soares/Objetiva
Presidente da entidade avalia impactos para exportadores e importadores com a demora na liberação das cargas - Foto: Julio Soares/Objetiva

Por meio correspondência endereçada nesta quinta-feira (27) à Superintendência Regional no Rio Grande do Sul e à Delegacia Regional da Receita Federal, o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), Celestino Oscar Loro, manifestou a preocupação de importadores e exportadores locais com os reflexos da operação padrão dos auditores fiscais. “O movimento está impactando as empresas pelo fato de as mercadorias ficarem um tempo maior do que o normal nos portos, aeroportos, fronteiras e portos secos, acarretando custos de armazenagem”, alertou o dirigente. A carta da CIC Caxias foi endossada por 24 presidentes de sindicatos patronais de Caxias do Sul e Região.

Celestino explicou que nas fronteiras e portos secos, em função da demora para a liberação das cargas, há filas de caminhões, o que, consequentemente, gera custos de logística. “A economia brasileira já está tão combalida em razão da pandemia, e esta situação impacta ainda mais no faturamento das empresas que dependem de maquinário ou de mercadorias importadas para comercializar no mercado interno ou no exterior”, avalia. 

O presidente da CIC Caxias também argumentou que os atrasos na entrega de produtos incorrem em multas e perdas de clientes, principalmente no mercado externo, que é extremamente competitivo e em que os prazos têm que ser cumpridos à risca. “Precisamos que esta situação seja resolvida o mais breve possível para que o comércio internacional volte à normalidade”, sustentou Celestino Oscar Loro.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)