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“Sairemos ainda mais fortes”, afirma Francisco Turra  sobre o agronegócio brasileiro após a pandemia

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Publicado em 31/08/2020

Ex-ministro, à direita, palestrou na reunião-almoço da CIC Caxias nesta segunda-feira (31) - Foto: Fernando Silveira
Ex-ministro, à direita, palestrou na reunião-almoço da CIC Caxias nesta segunda-feira (31) - Foto: Fernando Silveira

“Não sou otimista! Sou realista”, afirmou o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra ao concluir sua participação como palestrante da reunião-almoço on-line que a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) realizou nesta segunda-feira (31). A declaração atesta sua confiança no agronegócio como a grande oportunidade para o Brasil no pós-pandemia. “O mundo precisa de alimentos, e o Brasil tem todas as condições de seguir em frente. Sairemos ainda mais fortes e o agronegócio será o pilar para o Brasil crescer ainda mais. O espaço que se abriu para o Brasil é gigantesco”, acrescentou.

Atual presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra afirmou que as empresas de produção de alimentos foram orientadas e se programaram para trabalhar e não parar. “De 200 empresas, não tivemos nenhuma empresa parada, a não ser temporariamente, mas as demais estão funcionando e trabalhando normalmente, seguindo todas as regras impostas na questão sanitária”, justificou.

Além do fortalecimento e abertura de novos mercados para os setores de aves e suínos, Francisco Turra destacou o forte aumento da receita com as exportações. Mesmo com a crise da pandemia, 20 mil novos empregos foram criados, com empresas prevendo reinvestir e crescer.

Ainda de acordo com Turra, a projeção de crescimento do Brasil na produção de alimentos para 2026-2027 é de 41%, à frente da China, União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Rússia. “Continuaremos sendo destaque entre os países exportadores”, disse. As oportunidades, porém, não se abrem apenas às empresas de proteína animal, mas para setores como uva, vinho, fruticultura, hortigranjeiros e laticínios, entre outros.  

Francisco Turra destacou também que o Brasil é um país sustentável, e citou que dos 851 milhões de hectares, 66,3% é de vegetação protegida e preservada. Comparou com a África, que tem 7,8% de área preservada, e Europa, que tem apenas 0,3% de toda sua área protegida. “Somos um País sustentável e temos uma agricultura sustentável”, enfatizou o ex-ministro.

Já o presidente da CIC Caxias, Ivanir Gasparin, na abertura do evento, salientou que “a agricultura foi, é, e sempre será a mola propulsora do nosso desenvolvimento. Dela decorrem o surgimento da nossa indústria, também o comércio e os serviços. A CIC entende que o agronegócio é fonte geradora de riquezas e está na ponta inicial de toda a cadeia produtiva da economia”.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)