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As lições da moda para a sustentabilidade dos negócios

Conselho da Empresária

Publicado em 28/06/2018

Paola Reginatto palestrou no Café com Informação nesta quinta-feira (28), na CIC  - Foto: Candice Giazzon/CIC
Paola Reginatto palestrou no Café com Informação nesta quinta-feira (28), na CIC - Foto: Candice Giazzon/CIC

“No mundo da moda, a criatividade é um ponto muito forte, mas não é suficiente. O grande segredo é estar bem informado”. A afirmação é da presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Fitemasul) e diretora de Desenvolvimento da Sultêxtil, Paola Reginatto, que palestrou no Café com Informação de junho, realizado nesta quinta-feira (28) pelo Conselho da Empresária da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), sobre o tema “Lições da moda para a sustentabilidade dos negócios”.

Segundo a empresária, o setor da moda costuma ser protagonista em muitas mudanças de hábitos e de consumo. Além do espírito inovador dos profissionais, há um desafio intrínseco ao produto de moda. “É um produto com vida curta e o mercado nos exige mudanças em intervalos muito pequenos, de dois a seis meses”, revelou Paola.

A presidente do Fitemasul elencou as boas lições do mundo da moda, aplicáveis a qualquer setor ou atividade econômica: adote design do começo ao fim; antecipe produtos e serviços que o cliente desejará; ofereça produtos e serviços com identidade; e seja local à moda antiga e digital ao mesmo tempo.

Paola lembrou que após o boom das lojas fast fashion, no fim da década de 90, que revolucionou o varejo, como Zara, Mango e H&M, a sustentabilidade do negócio ganhou nova consciência. “A gestão das fast fashion descuidou da sustentabilidade. A criação de programas de reciclagem, eco friendly e engajamento social abriu caminho para a próxima revolução da moda, a fashion revolution”, ressaltou a palestrante.  Para ela, os consumidores começaram a sentir desconforto e a não mais consumir roupas que foram costuradas por pessoas em regime de semiescravidão e com processos fabris sem controle ambiental.  “Os clientes pouco a pouco migram para o consumo mais consciente e procuram produtos e serviços que tenham ‘alma’, que se identificam com seu modo de vida”, sustentou.

Paola falou ainda sobre o crescimento do e-commerce no Brasil e no mundo: “A internet é definitiva, é a forma atual do consumidor comprar”, resumiu. Em 2017, o e-commerce no Brasil obteve um crescimento de 12% em relação ao ano anterior e um faturamento da ordem de R$ 59,9 bilhões.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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