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Prejuízos com greve dos auditores da Receita Federal preocupam a CIC
Publicado em 26/10/2016
Por meio de nota, o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), Nelson Sbabo, manifesta preocupação com os reflexos da greve dos auditores fiscais e analistas da Receita Federal. “A greve que perdura está impactando as empresas importadoras e exportadoras pelo fato de as mercadorias ficarem um tempo maior do que o normal nos portos, aeroportos, fronteiras e portos secos, acarretando custos de armazenagem”, alerta o dirigente.
Sbabo explica que nas fronteiras e portos secos, em função da demora para liberação das cargas, os caminhões ficam parados, o que, consequentemente, gera diárias que serão repassadas aos importadores e exportadores. “A economia brasileira já está tão combalida, e esta situação de greve impacta ainda mais o faturamento das empresas que dependem de mercadorias importadas para comercializar no mercado interno ou no exterior”, avalia.
O presidente da CIC argumenta que os atrasos na entrega de produtos incorrem em multas e perdas de clientes, principalmente no mercado externo, que é extremamente competitivo e em que os prazos têm que ser cumpridos à risca. “Precisamos que esta situação seja resolvida o mais breve possível para que o comércio internacional volte à normalidade”, sustentou Nelson Sbabo.
Caso a assembleia geral extraordinária da categoria, convocada para esta quinta-feira (27), decida pela continuidade da greve, a CIC pedirá providências à Superintendência da Receita Federal no Rio Grande do Sul e não descarta recorrer a medidas judiciais para assegurar a liberação das cargas retidas.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC