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Encontro de Gigantes debate práticas de gestão e atração de talentos

Gerais

Publicado em 27/11/2024

Em evento promovido pela Rádio Gaúcha Serra, quatro painelistas debateram desafios e tendências na liderança de pessoas - Foto: Denise Suzin Borges
Em evento promovido pela Rádio Gaúcha Serra, quatro painelistas debateram desafios e tendências na liderança de pessoas - Foto: Denise Suzin Borges

Nesta quarta-feira (27), a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) recebeu mais uma edição do Encontro de Gigantes, evento promovido pela Rádio Gaúcha Serra que reuniu executivos e lideranças empresariais para debater o tema “Práticas de gestão para atração e retenção de talentos”. Com mediação do jornalista Alessandro Valim, o painel destacou as transformações no mercado de trabalho e estratégias para engajar equipes e contou com a participação de quatro especialistas na área.

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, celebrou a parceria com o Grupo RBS e a relevância do encontro. “A entidade também se sente protagonista do Encontro de Gigantes e orgulhosa por sediar a primeira edição, em 2014, quando grandes nomes do empreendedorismo regional participaram de um debate que marcou época”, afirmou, lembrando do evento que reuniu no mesmo palco Raul Randon, Paulo Bellini, Lourenço Castellan e Adelino Colombo. Para Loro, temas como desenvolvimento humano, conexão de propósito e transformação da liderança, pauta da edição de 2024, são caminhos para superar os desafios de um mercado em constante evolução.

O painel se iniciou com Cristine Wedig, gerente de Pessoas e Cultura da Sicredi Pioneira, que destacou a importância do alinhamento de valores entre colaboradores e empresas. “Os motivos pelos quais as pessoas permanecem na cooperativa não estão ligados a dinheiro ou benefícios, que são importantes, obviamente, mas à conexão com os valores da organização. Hoje, as pessoas se vinculam por propósito; o que elas fazem precisa fazer sentido”, explicou. Há 18 anos na Pioneira, ela também ressaltou a criação de um “currículo organizacional” como ferramenta para atrair profissionais alinhados à cultura da empresa.

Kelly Bitencourt, diretora da Great Place to Work & Great People Consulting RS, reforçou a ideia de que retenção é uma questão de oferecer valor, e não de aprisionar. “Não falamos mais em reter pessoas, mas em criar valores de permanência. A qualidade de vida vem tomando uma proporção maior. O cuidado com a saúde mental, a flexibilidade e os novos modelos de trabalho devem estar na pauta das organizações para que os colaboradores escolham permanecer”, pontuou.

Há um ano no cargo de diretor de Gestão de Pessoas da Marcopolo, Caio Doi, compartilhou iniciativas bem-sucedidas da empresa, como o programa de aprendizes e o desenvolvimento de talentos. “Iniciamos nossos programas desde cedo, com jovens de 16 a 18 anos. Esses projetos nos permitem identificar potenciais, desenvolver lideranças e criar sucessores. Hoje, muitos dos nossos líderes começaram como aprendizes. O trabalho é a porta de entrada para o desenvolvimento do ser humano”, comentou.

Já Thamis Zeni, gerente de Pessoas e Cultura da Rands, vertical de serviços financeiros e digitais da Randoncorp, destacou o papel transformador da liderança. Para a executiva, é papel da liderança desenvolver as pessoas, mas os líderes também estão em constante processo de desenvolvimento e transformação. “Cada vez mais, percebe-se a necessidade de abandonar o ideal do “super-herói” que precisa ter todas as respostas. A liderança moderna é construída de forma colaborativa, junto às equipes, valorizando a troca e o aprendizado contínuo. O que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante”, refletiu, ressaltando as mudanças no perfil das novas gerações.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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