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“O grande desafio é a velocidade”, afirma André Gerdau Johannpeter  sobre reconstrução do RS

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Publicado em 26/08/2024

Vice-presidente do Conselho de Administração da Gerdau palestrou em evento que celebrou os 50 anos do Sinduscon Caxias - Foto: Júlio Soares
Vice-presidente do Conselho de Administração da Gerdau palestrou em evento que celebrou os 50 anos do Sinduscon Caxias - Foto: Júlio Soares

Comemorativa aos 50 anos do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Caxias do Sul, a RA (reunião-almoço) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) desta segunda-feira (26) girou em torno do tema da reconstrução do Rio Grande do Sul pós-enchentes e do papel do empreendedorismo nesse processo. “O grande desafio é a velocidade para recuperar e reconstruir o estado mais rápido e de forma sustentável para o futuro”, declarou o vice-presidente do Conselho de Administração da Gerdau, André Bier Gerdau Johannpeter, palestrante do evento.  

Johannpeter reiterou que, apesar das diversas iniciativas em andamento – incluindo aportes financeiros dos governos federal, estadual e municipais –, o maior desafio reside na velocidade com que o estado conseguirá se reerguer de forma sustentável para o futuro depois de ter sido duramente afetado pelas chuvas. “Já fui bem mais pessimista”, admitiu, mas hoje acredita que com união, uma boa governança e visão de futuro o estado será capaz de se levantar ainda mais forte.

Um dos principais focos da palestra foi a iniciativa da Gerdau, junto com o Instituto Helga Gerdau e a Vale, que estruturou o Fundo Filantrópico Regenera RS para angariar recursos do setor privado e atuar na reconstrução do estado, em alinhamento com órgãos públicos. A gestão do fundo está sob responsabilidade da Din4mo Lab, entidade especializada em investimentos de impacto em temas sociais e ambientais. O Regenera RS, explicou Johannpeter, possui uma governança específica, com conselhos e time técnico, para avaliar projetos de apoio à reconstrução em quatro áreas consideradas prioritárias: educação, habitação, negócios e cidades resilientes. Até o momento, já captou cerca de R$ 38 milhões.

Além disso, o executivo contou que a Gerdau teve 242 dos 3.900 colaboradores sediados no Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes. De acordo com ele, a companhia assumiu o compromisso de reformar as residências danificadas pelas chuvas, por meio do programa Reforma Que Transforma, além de doar itens de linha branca e mobiliário para os colaboradores que necessitaram. Outra grande preocupação, segundo Johannpeter, foi com a saúde mental dos colaboradores, o que levou a Gerdau a oferecer suporte psicológico e emocional às famílias atingidas. 

Em seu pronunciamento de abertura, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, enfatizou a liderança da Gerdau, inclusive no campo da cidadania e ação social. “A Gerdau, sob a liderança da sua família, tem sido um exemplo de inovação, crescimento sustentável e ações sociais, características que todos nós buscamos incorporar em nossas organizações”, afirmou. 

Loro também homenageou o Sinduscon Caxias pelo aniversário, entregando uma placa alusiva à data para a atual presidente da entidade, Maria Inês Menegotto de Campos, e ao fundador e primeiro presidente do sindicato, Dagoberto Lima Godoy. “A construção civil não é apenas a base física das nossas cidades, mas também a força motriz do desenvolvimento. Onde a construção civil não existe, não há progresso, pois é ela que estrutura o crescimento e transforma a paisagem em espaços funcionais e organizados”, assinalou o presidente da CIC Caxias. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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