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Executivo das Empresas Randon analisa cenários e fala em otimismo cauteloso
Publicado em 30/11/2022
Cenário internacional complexo, incerteza em relação ao novo governo, especialmente na área econômica, e falta de mão de obra especializada são alguns dos aspectos que preocupam a cadeia produtiva, de acordo com a análise do diretor-superintendente de Serviços Financeiros e Relações Institucionais das Empresas Randon, Joarez José Piccinini. O executivo palestrou na RA da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) nesta quarta-feira (30).
“Esperamos que o próximo governo mantenha, minimamente, políticas de sustentação das contas públicas e do equilíbrio fiscal. É importante, sim, ajudar os mais necessitados, mas é preciso que o governo se preocupe também com a sustentabilidade das contas, e cuidar para que a dívida pública não cresça demais”, disse Piccinini. Segundo ele, se esta preocupação não for levada em consideração, não haverá redução de juros nem oferta de crédito, mas aumento da inflação, o que pode levar o pretendido programa de benefícios sociais ao fracasso.
Piccinini falou sobre os avanços econômicos que atualmente colocam o Brasil em cenário favorável para fornecer insumos ou produtos acabados no mercado internacional, além de ser um grande player no fornecimento de alimentos. Internamente, a economia demonstra fôlego apesar das dificuldades decorrentes da inflação e da desorganização das cadeias produtivas. Em relação ao cenário futuro, Joarez Piccinini afirmou que se considera um otimista cauteloso, desde que o Brasil faça a sua parte.
Documento assinado por CIC Caxias e CIC-BG apela à responsabilidade e zelo com as contas públicas
Em sua manifestação de abertura, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, anunciou a elaboração de um documento assinado conjuntamente com a presidente do Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), Marijane Paese, endereçado à Câmara Federal e ao Senado, apelando à governabilidade e à responsabilidade fiscal. Para o dirigente, é muito importante que se definam regras fiscais bastante claras. Disse ainda que extrapolar os seus limites pode ser prejudicial ao bom andamento da economia brasileira. O descontrole das contas públicas implica em elevação da inflação e das taxas de juros, o que acaba, justamente, prejudicando as pessoas de menor renda. “Diante do que está exposto, entendemos que a responsabilidade do Congresso Nacional é muito grande. Dentro deste contexto de observância às leis, numa iniciativa histórica, estamos, CIC Caxias e CIC-BG, emitindo um documento em que pedimos zelo e responsabilidade no trato com a coisa pública”, frisou Loro.
Além disso, o documento elaborado pelas duas entidades empresariais menciona a importância de se implementar as reformas administrativa e tributária, além de assegurar um Estado mais enxuto e menos burocrático.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)