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CIC Caxias e CICS Serra participam de audiência pública que debateu fragilidade de setores da economia

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Publicado em 23/03/2021

Maristela Tomasi Chiappin representou as duas entidades em debate com lideranças  de todo o estado
Maristela Tomasi Chiappin representou as duas entidades em debate com lideranças de todo o estado

A vice-presidente de Serviços da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), Maristela Tomasi Chiappin, participou nesta terça-feira (23) de audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa do RS para avaliar os reflexos das restrições das bandeiras preta e vermelha em setores da economia gaúcha. Maristela também é vice-presidente para Assuntos Empresariais da Associação das Entidades Representativas de Classe Empresarial Gaúcha (CICS Serra).

Em formato virtual, o debate deliberou pelo encaminhamento de documento à Casa Civil e secretarias da Fazenda e da Saúde com pedido de contrapartidas do governo em crédito e juros subsidiados, mudanças no SIMPLES gaúcho, isenção e prorrogação de multas no ICMS, assim como medidas auxiliares em outros impostos, como IPTU e IPVA, além de normativa às forças policiais do RS para que atuem efetivamente na fiscalização junto com as prefeituras, conforme destacou a deputada Any Ortiz (Cidadania), que articulou a audiência pública. 

Além de expressivas presenças de entidades do comércio, varejistas e de serviços como gastronomia e eventos, a audiência foi acompanhada pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, por representantes da Casa Civil e Secretaria da Fazenda, assim como o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes. Os deputados Thiago Duarte (DEM), Capitão Macedo (PSL) e Beto Fantinel (MDB) também participaram da discussão. 

A deputada Any Ortiz observou que “todos têm o mesmo foco, que é salvar vidas e também a economia”, ponderando aspectos relacionados com a educação e a repercussão do fechamento de escolas na demissão de mulheres trabalhadoras que têm dificuldade para deixar os filhos sozinhos em casa. “Temos que discutir a responsabilidade de cada setor e sabemos que não está no comércio a contaminação”, ponderando que o agravamento da crise sanitária nas últimas semanas repercutiu novamente na economia, agravando a situação de setores da economia, como o comércio varejista, atacadista, eventos e gastronomia, que embora venham cumprindo os protocolos de segurança e não promovam aglomeração, sofrem as restrições impostas pelo decreto estadual que restringe a abertura dos serviços durante a vigência da bandeira preta do modelo de Distanciamento Controlado.

Ao apontar as contrapartidas que estes setores esperam do governo, como novos prazos e prorrogação de juros em impostos como IPTU e IPVA, para veículos de empresas ou autônomos impedidos de trabalhar pela bandeira preta, crédito e juros subsidiados, alterações no SIMPLES gaúcho, Any Ortiz contemplou um dos eixos da discussão na audiência que foi a necessidade de as forças policiais do estado atuarem efetivamente com as prefeituras no combate a eventos clandestinos, apontados por diversos palestrantes como os causadores de aglomerações e disseminação do vírus mortal. "São ações que o governo pode dar contrapartida em nome de enxergar o futuro do RS”, resumiu, solicitando também medida judicial do governo pela reabertura das escolas primárias. 

Maristela também referiu a situação vulnerável das mulheres que estão perdendo vagas de emprego porque não têm onde deixar seus filhos. A vice-presidente lembrou que tanto as empresas da indústria, como as do comércio e dos serviços atuaram com enorme seriedade e responsabilidade no cumprimento dos protocolos de prevenção à Covid. “Não são as empresas as causadoras da proliferação do vírus, mas as festas clandestinas”, argumentou. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267) e Agência de Notícias ALRS