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Economia de Caxias do Sul fecha 2019 com crescimento de 5%
Economia, Finanças e Estatística
Publicado em 04/02/2020
Apesar de iniciar e encerrar 2019 em queda, a economia de Caxias do Sul apresentou crescimento de 5% no ano passado, confirmando as projeções da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de que no acumulado dos últimos 12 meses, a atividade econômica local fecharia no azul. O comércio e os serviços apresentaram os melhores resultados do período, crescendo 11,5% e 10,3%, respectivamente. A indústria manteve-se estável, com índice de 0,1% de alta apenas. Estes e outros números do desempenho foram divulgados nesta terça-feira (4), na CIC, pelas duas entidades empresariais.
Ao comentar o desempenho da indústria, o diretor de Economia, Finanças e Estatística da CIC Alexander Messias lembrou que, para fins de comparação, 2018 foi um ano muito bom, e que havia a tendência de queda em 2019, gerando o nível de estabilidade verificado pelo setor. As incertezas do mercado geradas pelo clima político interno podem ter afetado o resultado, de acordo com o economista. Ele disse ainda esperar um ano de números positivos para 2020, caso o coronavírus seja rapidamente controlado e não haja nenhum outro episódio que interfira no desempenho da economia.
Mercado de trabalho
O ano de 2019 se encerrou com um total de 163.179 postos de trabalho em Caxias do Sul, com a criação de 100 vagas, o que representa 0,1% a mais do que em 2018. Os serviços foram o setor com melhor desempenho, com alta de 1,2% no volume de empregos. Nos últimos 12 meses foram abertos 756 postos de trabalho nos serviços de Caxias do Sul.
Comércio internacional
Outro dado apresentado pela CIC foi o desempenho das exportações e importações do município. As exportações caíram 17,3%, enquanto as importações cresceram 9,4% em 2019. Esse desempenho fez com que o saldo da balança comercial caxiense registrasse uma queda de 39,9% no ano passado. Em 2019, os principais destinos das exportações caxienses foram Chile, Estados Unidos, México, Argentina e China. E os principais países de origem das importações foram China, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Suécia e Índia.
Também participaram da coletiva de imprensa a vice-presidente de Serviços da CIC, Maristela Tomasi Chiappin, a diretora de Economia, Finanças e Estatística da CIC Maria Carolina Gullo, o vice-presidente da CDL, Lucas Magnani, o assessor de Economia e Estatística da CDL, Mosár Leandro Ness, e a assessora de Economia, Finanças e Estatística da CIC, Nara Panazzolo.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)