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Senhoras e Senhores!

Nosso primeiro assunto é, infelizmente, bastante espinhoso, especialmente se olharmos sob a ótica da defesa que esta entidade faz do desenvolvimento.  A edição 2019 do ‘Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios”, mostra que Caxias do Sul caiu 19 posições no índice geral, em relação ao ano passado.

Em 2018, a nossa cidade ocupava a sexagésima sexta posição, e neste ano caiu para o octogésimo terceiro lugar dentre as 100 melhores cidades para fazer negócios.  O mais impressionante dos dados: Caxias do Sul não está entre os 100 municípios brasileiros no indicador infraestrutura.

No ranking geral das 100 melhores cidades para fazer negócios, do Rio Grande do Sul aparecem, pela ordem, Porto Alegre, Bento Gonçalves, Erechim, Passo Fundo, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Canoas. Caxias é a última entre as gaúchas.

Embora lamentável, não é de todo um dado que nos surpreende, senhoras e senhores, haja vista que há tempos esta casa vem batendo no tambor sobre nossas carências em infraestrutura, sobre a necessidade de melhorias nos acessos à cidade, sobre o desenvolvimento e modernização da malha rodoviária.

E o estudo prossegue.... Caímos de sétimo para trigésimo primeiro em desenvolvimento econômico e de trigésimo oitavo para quinquagésimo primeiro em capital humano.... E por aí vai, já que o levantamento é longo e abrangente.

Ora, Senhoras e Senhores!

Este levantamento só comprova que estamos enfrentando graves dificuldades para empreender naquela que consideramos a segunda maior cidade do Rio Grande do Sul.

Sempre nos orgulhamos de ser uma das cidades mais empreendedoras do país pelo fato de ter um CNPJ cadastrado para cada 13 CPFs. No entanto, a cidade está travada, com uma série de empecilhos e burocracias que impedem um fluxo mais harmonioso e constante do desenvolvimento. Talvez reflexo da grave crise que afeta há anos o Rio Grande do Sul, e também reflexo das escolhas da administração municipal quanto às prioridades da atual gestão.

Agora, o importante é que estas informações sirvam para uma mudança na forma como a cidade está sendo conduzida. Os números mostram que tem alguma coisa errada, e que medidas precisam ser tomadas com urgência para reverter essa situação e melhorar a posição de Caxias do Sul para os próximos anos.

Secretário Emílio, sabemos que o senhor é sensível a este tema. Sabe, portanto, da importância, de um ambiente favorável para os negócios. Por isso nosso apelo, para que leve nossa preocupação ao conhecimento do Executivo Municipal, externando nosso sentimento de extrema preocupação com a realidade revelada por meio deste levantamento.

Mas senhoras e senhores,

Pelo menos há um alento importante, que é o avanço do projeto do aeroporto da Serra Gaúcha. O anúncio feito semana passada em Brasília pela Secretaria da Aviação Civil dá como certa a construção deste empreendimento.

Estivemos em Brasília juntamente com a Prefeitura, Câmara de Vereadores e CICS Serra, em reuniões intermediadas pelo senador Luiz Carlos Heinze, e pudemos ver o entusiasmo e a determinação do secretário da Aviação Civil em relação ao projeto.

A serra gaúcha terá, sim, um novo aeroporto. E se alguém duvida, ainda pensa que não é possível, basta ver o que foi feito em um ano no aeroporto Salgado Filho.  

Se a Secretaria Nacional da Aviação Civil garante a construção do aeroporto da Serra Gaúcha, é por que o empreendimento tem viabilidade. É chegada a hora de olhar para a frente, de pensar a longo prazo, de convergirmos na mesma em direção.

O Ministério da Infraestrutura vai assinar um termo de compromisso do novo aeroporto regional da Serra Gaúcha no dia 4 de dezembro. Muito nos honra saber que essa assinatura concretiza um sonho da CIC que nasceu na década de noventa, nesta Casa.

Outra boa notícia para a região foi a aprovação por unanimidade pela Assembleia Legislativa, na terça-feira passada, do projeto de lei que oficializa a Rota Turística Caminhos de Caravaggio.

O projeto de lei é de autoria do deputado Carlos Búrigo, de Caxias do Sul, e foi subscrito pela deputada Fran Somensi, de Farroupilha, e Elton Weber, de Nova Petrópolis.

O roteiro permite que os visitantes tenham contato com uma série de atrativos turísticos e conheçam mais de vinte igrejas e capelas, além de hotéis e pousadas.

E outra notícia melhor ainda são os 65 anos da Soprano, uma empresa de Farroupilha, porém internacionalizada, que é modelo e orgulho para os gaúchos.  

Uma empresa sólida com mais de mil funcionários e com um portfólio de mais de cinco mil itens produzidos pela marca.

Um legado deixado pelo diretor-presidente Adelino Mioti, falecido em 2010, pai do Gustavo, que hoje dá continuidade a essa bonita trajetória junto com os irmãos Rodrigo, Janaína e Leonardo e os demais executivos.

Parabéns e contínuo sucesso a todos que fazem parte da história da Soprano.

Muito obrigado!!

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC