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PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE IVANIR GASPARIN NA REUNIÃO-ALMOÇO DE 14 DE OUTUBRO

Institucional

Publicado em 15/10/2019

Foto: Julio Soares/Objetiva
Foto: Julio Soares/Objetiva

Senhoras e Senhores!

Sejam bem-vindos a mais uma reunião-almoço da CIC. É uma satisfação vê-los em nossos eventos. 

No primeiro assunto, queremos parabenizar as outras duas entidades que, junto com a CIC, por meio da Diretoria de Projetos e Inovação, realizaram o InnovationDay na última quinta-feira: HDI Brasil - Capítulo RS e Trino Polo.

O InnovationDay ressurgiu em um novo formato, agregando três grandes eventos da cidade relacionados à área, que eram o Fórum de Inovação da CIC Caxias, o Congresso HDI-RS, e o próprio InnovationDay, que era realizado pelo Trino Polo.

Mais de 450 pessoas lotaram o Centro de Eventos do Hotel Intercity, demonstrando que a nova proposta conseguiu reunir os mais diversos profissionais para compartilhar conhecimento, ideias e promover uma mudança na mentalidade do empreendedorismo caxiense.

Foi um evento fora da curva, como se diz!

Falamos que a CIC é uma usina de eventos ... São aproximadamente 140 eventos por ano.

As demais entidades empresariais de Caxias do Sul também são uma usina de eventos...então nada mais lógico do que essa união em que todos -  em vez de concorrerem entre si – ganham...E o público também ganha: em qualidade, em organização, em relevância.

Aqui na CIC gostamos muito de usar uma frase com nossa equipe interna que faz todo o sentido em relação a este evento: “Ninguém é tão bom quanto todos nós juntos!”  

Quando esforços são somados, os resultados são incríveis!!

Senhoras e Senhores,

Permitam-me discordar, em certa medida, de um ditado popular. O ditado de que “o futuro a Deus pertence”, não vale para as decisões econômicas, políticas e sociais. Decisões do presente, impactam profundamente no futuro.

Nos anos 40, o presidente Getúlio Vargas criou alguns tipos de protecionismo que se mostraram, com o passar dos anos, destrutivos. Quando criou a CLT para proteger os trabalhadores, atrasou por mais de meio século a geração de empregos. O mesmo pode se dizer da proteção comercial. Impedir que a indústria brasileira competisse com o mercado internacional gerou, em certa medida, um atraso tecnológico que só começou a ser revertido no início dos anos 90.

Até então, era consenso entre os brasileiros a ideia de que o estado era o principal gerador de desenvolvimento econômico e social. Partindo dessa premissa, aumentamos a carga tributária de pouco mais de 20% do PIB para quase 40%. Naquela época, até mesmo os políticos “de direita” ou “neoliberais” acreditavam nessa tese, que se demonstrou equivocada.

No Rio Grande do Sul, decisões equivocadas ou simplesmente “não tomadas” geraram impactos ainda mais profundos.

O excesso de contratações feito no passado, a concessão de privilégios, e outras formas de descaso com o dinheiro público criaram o caos que enfrentamos atualmente. Somos o estado com a maior dívida em relação ao PIB, e com a menor capacidade de investimento do país.

Pagamos os servidores públicos com atraso, e toda receita corrente líquida é utilizada para custear a máquina, não sobrando um centavo para a melhoria dos serviços públicos, quiçá para obras de infraestrutura.

Estamos chegando em 2020. Em 2006, o Rio Grande se uniu em torno da construção de uma agenda, chamada de Agenda 2020. Reunidos no Centro de Exposições da Fiergs, cerca 850 pessoas iniciaram um trabalho de diagnósticos, visão de futuro e planejamento estratégico.

Projetamos o “Rio Grande Que Queremos” em 2020. Esse projeto uniu empregados e empregadores, entidades associativas e sindicais, partidos políticos de esquerda e de direita, universidades públicas e privadas, intelectuais, consultores, enfim, todo o Rio Grande do Sul estava representado na construção do próprio futuro.

Depois de um ano de muito trabalho, decidimos que em 2020 o Rio Grande do Sul deveria se tornar o “melhor estado para viver e trabalhar”.

2020 irá chegar em menos de três meses, e o Rio Grande está longe de ser o que projetamos em 2006. Isso, por que planejamos o futuro, mas não agimos para que ele acontecesse.

Planejamento sem ação não constrói o futuro.

Portanto, quero dar boas-vindas ao nosso palestrante, Marcelo Leite, que trabalha em uma empresa, que assim como toda a imprensa, é decisiva para a construção do nosso futuro. Os meios de comunicação exercem papel fundamental na construção do imaginário das pessoas.

Isso tem muita relação com a construção do futuro, pois, antes de agir, imaginamos. Por isso a importância do papel dos meios de comunicação na formação da visão crítica da sociedade, que somente com educação e informação de qualidade, saberá discernir entre o que é a boa política e o que é oportunismo. Muito obrigado!!

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)