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Onyx Lorenzoni diz na CIC que reforma tributária virá acompanhada de revisão do pacto federativo

Gerais

Publicado em 27/09/2019

Ministro-chefe da Casa Civil apresentou ações do governo Bolsonaro em reunião-almoço extraordinária nesta sexta-feira (27) - Foto: Gilmar Gomes
Ministro-chefe da Casa Civil apresentou ações do governo Bolsonaro em reunião-almoço extraordinária nesta sexta-feira (27) - Foto: Gilmar Gomes

Depois de afirmar que o atual governo recebeu um país amarrado por escolhas erradas, inchado e aparelhado ideologicamente, o ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni, reiterou que “o Brasil que estamos construindo juntos será livre, próspero e seguro para viver e investir”. O ministro palestrou nesta sexta-feira (27) em uma reunião-almoço extraordinária da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) que reuniu 400 pessoas.  

O ministro prevê a reforma da Previdência aprovada até 15 de outubro. Ao gerar economia de R$ 1,2 trilhão, acrescentou, a nova Previdência vai permitir ao Brasil se apresentar no exterior como um país com previsibilidade e equilíbrio fiscal. Ele anunciou que após a reforma da Previdência, virá a reforma tributária e a revisão do pacto federativo, “que vai modificar completamente a relação entre a União, estados e municípios”.

Simplificar, reduzir e desburocratizar está no plano de governo, segundo o ministro. “Quanto menor o peso do estado, maiores os ganhos para quem trabalha e produz. Estamos tirando o Estado do cangote do cidadão, servindo às pessoas e não se servindo delas”, assinalou Onyx Lorenzoni. Também relatou que o governo continuará cortando cargos em comissão – serão mais 25 mil até o fim deste ano, além dos 21 mil já eliminados – revogando decretos, extinguindo conselhos e reduzindo impostos. Sobre a CPMF, o ministro da Casa Civil foi enfático: “Não tem CPMF, está morta e enterrada”.  

Onyx Lorenzoni também falou sobre as medidas contidas na Medida Provisória da Liberdade Econômica e de outras ações importantes e inovadoras, como a digitalização de 358 serviços, avanço da Ferrovia Norte-Sul, o Acordo de Livre Comércio Mercosul e União Europeia e isenção de vistos para Estados Unidos, Austrália, Canadá e Japão.

O convidado da CIC também citou exemplos práticos de resultados alcançados pela mudança do ambiente no País nos oito meses de governo Bolsonaro: maior geração de empregos formais nos últimos cinco anos – 500 mil; menor taxa de juros da história; crescimento do setor de varejo e serviços; crescimento do turismo; redução em nove índices de violência ; e queda do risco-Brasil, sendo o menor número em seis anos.

Falou ainda sobre o programa de privatização e de parcerias de investimentos. Em 2019 já foram realizados leilões, informou. Para o Rio Grande do Sul, o Programa de Parcerias de Investimentos deve contemplar 200 km de linhas de transmissão de energia e 13 subestações, o Trensurb; estudos para concessão de 550 km na BR 116/290 e BR 158/392; e projeto piloto do PPI Presídios. “O governo Bolsonaro escolheu o crescimento pelo investimento”, declarou.  

Em seu pronunciamento, o presidente da CIC, Ivanir Gasparin, falou no papel da classe empresarial para o desenvolvimento da economia brasileira. “Os governos e os agentes públicos têm que olhar para os empresários e ver que ali estão os verdadeiros indutores do crescimento, aqueles que verdadeiramente geram emprego e renda nesse país”, discursou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)