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“O foco é o ser humano porque a tecnologia é o meio, não a finalidade em si”, afirma o Darwinista Digital, Carlos Piazza

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Publicado em 26/08/2019

O Darwinista Digital, Nexialista e Futurista Practioner pelo Millenium Project, Carlos Piazza, palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (26). Carlos é fundador da CPC uma empresa focada em negócios digitais e transformação digital, disrupção, aceleração digital e seus impactos na sociedade. Ao afirmar que a velocidade de evolução da tecnologia está assustando, pois o ser humano não foi feito para transitar nessa velocidade, ele revelou que em 2048 a tecnologia vai pensar mais que os humanos. “As tecnologias disruptivas combinadas entre si promovem um universo díspar muito a frente da nossa forma de pensamento”, revela o Darwinista.

O palestrante citou a importância do ser humano nessa transformação, pois existem coisas que não podem ser digitalizadas e devemos nos voltar para a economia da felicidade. Conforme ele, o mundo está se encaminhando para a 5ª Revolução Industrial, mas ainda estamos presos na 3ª revolução, ocorrida após a segunda guerra mundial e na qual o surgimento da eletrônica resultou na modernização da indústria.

Carlos destaca que o ser humano está “preso a cordas invisíveis", pois não tem um propósito estabelecido. “O futuro do trabalho é marcado pelo choque de propósito humano, temos que ter um propósito muito claro para nos orientar”, observou. Ele explica que sem um propósito definido a humanidade não será capaz de avançar, pois “não adianta ter um bilhão de coisas, se não sei o meu propósito”, destaca ele.

De acordo com Piazza, o novo modelo de trabalho resultante dessa evolução tecnológica será a colaboração entre o homem e a máquina. “É a inteligência humana em harmonia com a computação cognitiva, teremos máquinas e robôs colaborativos trazendo um novo modelo de trabalho, não vai ser mais necessário trabalhar das 8h às18h como conhecemos hoje”, explica Carlos.

Randon: A reunião-almoço desta segunda-feira foi comemorativa aos 70 anos da Randon. Uma série de homenagens, prestadas pela CIC e pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs) marcou a celebração. A empresa aniversariante esteve representada por Nilva Randon, David Abramo Randon, Daniel Randon, Alexandre Randon, Roseli Randon e Maurien Randon. Ao agradecer à homenagem, o presidente do Conselho de Administração das empresas Randon, David Abramo Randon, relembrou a trajetória da empresa, que hoje é uma referência global em soluções para o transporte, atuando nos setores de reboques e semirreboques, veículos fora-de-estrada, autopeças e serviços financeiros. “Essa história começou com a visão e o sonho de dois irmãos com vontade de criar algo diferente e que se tornou hoje um conglomerado presente em mais de 100 países em todos os continentes”, relembra David.

Ele destacou ainda a importância da transformação digital. “Nós vivemos uma realidade de transformação digital sem precedentes e somos desafiados por novos modelos de negócios, mas no lugar de nos sentirmos ameaçados por todos esses desafios, enxergamos nele uma oportunidade”. Segundo ele, as empresas Randon têm rejuvenescido com as transformações digitais. “Vamos ganhando vigor com a velocidade das novas tecnologias, essa transformação digital nas empresas Randon nos permitiu chegar jovens aos 70 anos”, completa David Randon.

Fonte: Raquel Carvalho