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Operação Acolhida é apresentada para lideranças empresariais

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Publicado em 20/08/2019

Para dar uma resposta humanitária à crise e ao aumento do fluxo migratório de venezuelanos, o governo federal criou em 2018 a Força-Tarefa Logística Humanitária Operação Acolhida. A ação tem como objetivo recepcionar, abrigar e interiorizar migrantes desassistidos provenientes da Venezuela. Em busca de oportunidades de integração socioeconômica a estes venezuelanos, o encarregado da interiorização da Operação, coronel do Exército Souza Coelho, se reuniu na manhã desta terça-feira (20) com lideranças empresariais na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). A coordenadora do Escritório de Pacaraima (RR) da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Patrícia de Siqueira, também participou do encontro.  

O militar relatou que a Operação Acolhida foi lançada pelo Ministério da Defesa juntamente com mais 11 ministérios e apoio de diversas entidades civis. Foram criados abrigos de acolhimento em Roraima, no entanto, a interiorização tem sido essencial para dar vazão ao fluxo migratório. O coronel revelou que mais de 16 mil venezuelanos já foram interiorizados, graças ao trabalho conjunto de militares e civis empenhados em ajudar. “Mas ainda existem muitas famílias desassistidas em Roraima”, acrescentou.

Entram, em média, 550 venezuelanos por dia pelo posto da Polícia Federal em Pacaraima, sendo que solicitam refúgio ou residência temporária, em média, 250 imigrantes por dia. O número de abrigados em julho totalizava 6.560 pessoas, revelou o coronel.

De acordo com o representante da força-tarefa, empresários de qualquer porte podem ajudar os venezuelanos nessa situação. Entre as modalidades de interiorização existe a vaga de emprego sinalizada, em que o venezuelano é interiorizado após conseguir um emprego adequado às suas capacidades profissionais. “Qualquer empresa pode entrar em contato com a Operação Acolhida e cadastrar uma ou mais vagas de emprego. Os imigrantes capacitados para a vaga são selecionados e podem até passar por uma entrevista com o empregador”, explica Coelho Souza.

Entre as características mais comuns aos venezuelanos empregados destacam-se a resiliência, potencial de aprendizagem, vontade de mudar de vida e domínio do segundo idioma mais falado no mundo, o espanhol. Após conseguir o emprego, o transporte até seu novo destino é feito por militares da Operação, sem custos para a empresa empregadora.

Para cadastrar uma vaga de emprego, a empresa pode entrar em contato no WhatsApp (95) 99905-2173 ou pelo e-mail interiorizacao@ftloghum.eb.mil.br

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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