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Marcel van Hattem defende reformas para país voltar a crescer

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Publicado em 01/04/2019

Parlamentar gaúcho palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (1º) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Parlamentar gaúcho palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (1º) - Foto: Julio Soares/Objetiva

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo) participou da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira (1º), quando falou sobre as reformas e o futuro do Brasil, enfatizando que a reforma da Previdência será um dos principais desafios do atual governo federal. “O Brasil precisa da reforma da Previdência. O atual sistema previdenciário está quebrado”, afirmou, ao lembrar que em 2017 o rombo da Previdência foi de R$ 182,4 bilhões. “A boa notícia é que a reforma da Previdência fará o Brasil crescer e aumentará a renda dos brasileiros”, acrescentou.

O parlamentar argumentou que o aumento da expectativa de vida da população brasileira teve um impacto direto no sistema previdenciário. Hoje, as aposentadorias consomem mais da metade, algo em torno de 52%, do total dos gastos da União. Como consequência, menos investimentos na saúde e educação.

Marcel van Hattem também defendeu a reforma da Previdência para corrigir o que considera uma desigualdade histórica existente entre o regime de aposentadoria do setor privado e o do setor público. “A sociedade paga R$ 441,00 por aposentado do INSS e R$ 5.589,00 por aposentado do setor público”, exemplificou. Disse ainda que enquanto o valor médio do benefício mensal do setor privado é de R$ 1.200,00, no setor público esse valor sobe para R$ 9.179,00. “Essa desigualdade leva à inevitável conclusão de que precisamos da reforma da Previdência”, frisou Van Hattem.

O deputado afirmou que o país precisa avançar também na reforma política e tributária. Criticou o alto peso da carga tributária em relação ao PIB e lembrou que o brasileiro trabalha 153 dias por ano para pagar impostos.

Sobre a atuação na Câmara Federal, disse que “quando a gente quer cobrar exemplo dos outros, a gente precisa dar exemplo”. Segundo ele, o  Partido Novo não usou dinheiro público para fazer campanha, cortou gastos e usou 50% da verba de gabinete, além de não nomear mais da metade dos assessores a que tinha direito.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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