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“Fomentar a inovação é essencial para o desenvolvimento econômico de um País”

Gerais

Publicado em 09/07/2018

Pesquisadora Jamile Sabatini Marques palestrou hoje na reunião-almoço da CIC - Foto: Julio Soares/Objetiva
Pesquisadora Jamile Sabatini Marques palestrou hoje na reunião-almoço da CIC - Foto: Julio Soares/Objetiva

Diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES) e presidente da Câmara de Tecnologia e Inovação da Fecomércio, em Santa Catarina, Jamile Sabatini Marques, palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira (9). Parte da programação do 24º Seminário Competitividade & Qualidade, a reunião-almoço teve como enfoque a competitividade e o fomento à inovação.  “Fomentar a inovação é essencial para o desenvolvimento econômico de um País. As nações desenvolvidas têm alocado cada vez mais recursos à busca de soluções inovadoras, por perceberem que essa é uma forma de criar novos mercados, tornar suas empresas mais competitivas e gerar desenvolvimento econômico”, afirmou Jamile.

De acordo com a especialista, em 2013, a ABES fez uma pesquisa com os seus associados para entender quais eram as principais linhas de fomento utilizadas, e, segundo ela, surpreendeu o fato de que muitos empresários desconheciam as linhas de financiamento existentes para incentivar as companhias inovadoras nacionais. Jamile revelou que atualmente tem-se trabalhado em várias frentes para que as empresas tenham cada vez mais acesso ao crédito. “Hoje, as financiadoras estão indo atrás de projetos”, comentou. Ela citou vários casos de sucesso de setores tradicionais que estão buscando a inovação de alguma forma.

Para a palestrante, a inovação é primordial para se manter competitivo hoje em dia. Além disso, aconselhou, é preciso reter os talentos locais, criando espaços diferenciados, alternativos à estrutura burocrática e capazes de atrair ideias inovadoras, como aceleradoras ou incubadoras. “A inovação ainda não é muito bem percebida. Por isso é preciso ter alguém na empresa com o olhar voltado para inovação”, frisou a doutora pelo Programa de Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC e pesquisadora em Desenvolvimento Baseado no Conhecimento pela mesma universidade.

A diretora da ABES mencionou várias linhas e programas de fomento à inovação, incluindo CNPQ, Finep, BRDE e o Cartão BNDES, que trouxe, por exemplo, a possibilidade de financiar softwares desenvolvidos nacionalmente e também a prestação do serviço de desenvolvimento de softwares sob encomenda, de websites corporativos e de lojas virtuais, entre outros. “A inovação vem do conhecimento, da identificação de um problema e da melhoria de um processo, criando assim um mercado mais competitivo e gerando desenvolvimento econômico baseado no conhecimento”, afirmou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)