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Reconhecer o ambiente, tomar decisões rápidas e preparar um novo ciclo de retomada foram medidas que as Empresas Randon adotaram para enfrentar a crise na economia brasileira entre 2014 e 2016. Quem revela é o vice-presidente Administrativo e Financeiro, Daniel Randon, ao falar sobre o período em que o País viveu o que chamou de uma crise econômica, política e moral. “Um longo ciclo de baixa pressionando nossos resultados. Estamos pagando o preço de decisões políticas do passado”, assinalou. Palestrante da reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (12), Daniel Randon disse que o momento exigiu iniciativas que readequassem as expectativas da empresa à realidade do mercado.

De acordo com o executivo, hoje a capacidade da indústria de veículos comerciais está abaixo de um terço de sua capacidade de utilização, o que torna ainda mais difícil a retomada. “A indústria automotiva é relativamente dependente do crescimento do PIB”, acrescentou. O momento desafiador exigiu medidas para deixar a empresa do tamanho do mercado, como redução da dívida, por meio da oferta de ações da Randon e Fras-le, venda de ativos, diminuição de investimentos e dos empréstimos de longo prazo no Banco Randon. No campo das despesas, a redução ficou por conta da adequação do quadro de colaboradores, criação de um comitê de crise, ampliação dos serviços e compras compartilhadas, além do encerramento das atividades da planta de Guarulhos. “Direcionamos nossos recursos para o essencial”, enfatizou.

Daniel Randon explicou que a empresa buscou soluções também no crescimento de sua participação no mercado e no aumento das exportações. Na análise do vice-presidente da Randon, a regra de ouro para ultrapassar a crise foi apostar no resgate dos valores que deram origem à empresa. “As Empresas Randon cresceram balizadas pelos valores de seus fundadores. Estamos confiantes que nos tornamos mais fortes para um novo ciclo de expansão. Vamos trabalhar 2017 com os pés no chão, para voltar em 2018 melhores ainda”, afirmou. Segundo ele, as crises acabam, e é preciso abrir caminhos e alternativas para uma retomada. Perseverança é a chave, concluiu.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo