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Coragem e superação marcam trajetória empresarial de Adelino Colombo
Publicado em 15/07/2013

"Como tiveste tanta coragem?" Esta é a pergunta que o diretor-presidente das Lojas Colombo, Adelino Colombo, se faz hoje, ao relembrar o surgimento, há 54 anos, de uma das maiores redes de varejo do País. "Como a maioria das empresas brasileiras, a Colombo nasceu do nada, sem pesquisa, sem capital e sem muita experiência", contou o fundador da empresa na reunião-almoço desta segunda-feira (15), da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC). Em evento alusivo ao Dia do Comerciante, a ser comemorado nesta terça-feira (16), Adelino Colombo falou de sua experiência empresarial, iniciada aos 17 anos, quando começou a atuar no comércio, no município de Farroupilha.
Poucos imaginam o quanto de superação Adelino Colombo teve de enfrentar, como a venda de porta em porta, para chegar à frente de um grupo empresarial que hoje totaliza 265 lojas na Região Sul, mais de seis mil funcionários e quatro empresas em outros segmentos, além da Colombo. Diferentes desafios foram ultrapassados nas décadas de 60 e 70, até a década de 80, considerada por Adelino Colombo como aquela em que a empresa mais cresceu. "Aproveitamos a crise para crescer", disse ele, ao revelar que este foi o período em que, com a saída de grandes empresas do mercado, a Colombo expandiu para Santa Catarina e Paraná. "Muita coisa se supera na base da dedicação e do trabalho", afirmou.
No último semestre a Colombo inaugurou cinco novas lojas e quatro novos pontos de venda devem ser abertos até o final do ano. A loja virtual representa 20% do faturamento da empresa. Segundo Adelino Colombo, as compras pelo site crescem entre 25% e 28% ao ano.
Adelino Colombo também criticou o atual momento econômico e político do País. O Brasil, segundo ele, é um país rico, mas com elevada carga tributária e recursos mal empregados. "Recursos existem, mas falta gestão, seriedade e comprometimento da classe política", ressaltou. Para o empresário, ao Congresso caberia o bom exemplo, e atuar com postura ética, trabalho e honestidade seria um bom começo para a mudança que os brasileiros esperam. Sobre o Rio Grande do Sul, comentou que o estado careceu, nos últimos anos, de governadores mais progressistas e visionários, e disse temer o caminho da ingovernabilidade diante da crise das finanças públicas. "Não quero ser pessimista, mas temos que fazer uma reflexão sobre como queremos o amanhã", sustentou Adelino Colombo.
Em homenagem ao Dia do Comerciante, a reunião-almoço da CIC foi presidida pela vice-presidente de Comércio, Analice Carrer.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC