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Internacionalização da Havaianas: simplicidade, equipe e visão de futuro
Publicado em 22/07/2008
“Mudar é necessário.” Ninguém melhor do que a marca Havaianas pôs em prática este princípio. Da faixa de consumo das classes D e E à luxuosa Galeria Lafayette, na França, e aos pés dos atores indicados ao Oscar foram oito anos desenvolvendo estratégias para a reposição da marca no mercado interno e na expansão internacional. O case Havaianas foi apresentado pela consultora-executiva de Comércio Exterior da São Paulo Alpargatas, Angela Tamiko Hirata, na palestra que fez na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (21). De acordo com Angela, a internacionalização e o posicionamento das sandálias foram feitos com simplicidade, em equipe e com visão de futuro.
Hoje, a Havaianas “made in Brasil” está nos cinco continentes e em mais de 80 países e virou objeto de consumo de celebridades mundo afora. Existem Havaianas customizadas sendo vendidas por até US$ 250,00, dividindo espaço com marcas como Louis Vuitton, Prada, Gucci e Chanel.
A quem pensa em internacionalizar sua marca, Angela aconselha planejar com atenção e cuidado as ameaças e oportunidades do mercado e os pontos fortes e fracos da empresa. Para desbravar novos mercados, segundo ela, é preciso entender e respeitar a cultura do país, tentando sempre se comunicar olhando nos olhos. Além disso, também é importante reinventar sempre, mas sem mudar o conceito do produto para que ele não perca a identidade. “O conceito da brasilidade é o ponto forte da identidade da Havaianas”, ilustrou Angela, para quem ser criativo e inovador e criar o desejo no consumidor contribuem para posicionar a marca de um produto em qualquer mercado.
Depois de chegar ao topo, o desafio da Havaianas foi definir como continuar crescendo em volume, faturamento, lucros e prestígio. As estratégias adotadas foram a de ficar atento à concorrência que, segundo Angela, impulsiona para a inovação e para a qualidade no relacionamento com o cliente, e acreditar no produto, visando a novas oportunidades de desenvolvimento mercadológico. De acordo com ela, muitas estratégias de marketing podem ser transferidas para outros mercados. “Uma questão fundamental em marketing global é decidir o que padronizar e o que adaptar”, afirmou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC