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Empresários gaúchos se unem em encontro na CIC Caxias para fortalecer influência no cenário político nacional

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Publicado em 16/04/2024

Executivos do Instituto Unidos Brasil (IUB) conduziram as discussões e apresentaram os objetivos do movimento - Foto: Raquel Quevedo/CIC Caxias
Executivos do Instituto Unidos Brasil (IUB) conduziram as discussões e apresentaram os objetivos do movimento - Foto: Raquel Quevedo/CIC Caxias

Na manhã desta terça-feira (16), empresários de diferentes setores e cidades gaúchas, incluindo Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Lajeado e Igrejinha, reuniram-se na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) para participar de um Encontro Empresarial promovido pelo Instituto Unidos Brasil (IUB), com sede em Brasília. A reunião teve como foco debater questões-chave do cenário empresarial brasileiro, além de esclarecer o funcionamento do Congresso Nacional e seu impacto na tomada de decisões que influenciam o ambiente de negócios.

O IUB foi fundado em agosto de 2020 e hoje se destaca como uma das principais referências no debate político e como centro de reflexão de abordagem apartidária dedicado às discussões sobre políticas públicas multissetoriais. Atualmente, revelou o presidente do Instituto, Nabil Sahyoun, o movimento conta com o apoio formal de 18 entidades e 82 empresas, mas os planos são de expandir ainda mais essa rede de colaboração a partir da sensibilização de outras entidades empresariais pelo Brasil afora. “Todos nós pagamos impostos e trazemos riqueza para o Brasil. Por meio do IUB queremos atingir o nosso objetivo que é o empresário ser respeitado neste País”, frisou Sahyoun.

Anfitrião do encontro, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, salientou que o objetivo da mobilização empresarial liderada pelo IUB é juntar as indignações individuais, ordená-las estrategicamente e fazer com que as propostas resultantes desta articulação transformem o País.

Durante o encontro, o diretor-executivo do IUB, João Henrique Hummel, destacou a importância do setor privado em assumir um papel mais ativo na formulação de políticas que impactam a economia. "É o momento para que o setor privado tenha o protagonismo”, afirmou, acrescentando que a sociedade tem o poder de fazer a informação chegar ao parlamentar, mas somente se estiver organizada, preparada, tiver propostas concretas e atuar de forma sistêmica. 

Hummel também relatou a iniciativa do IUB de envolver o setor produtivo na discussão sobre a Reforma Tributária. O Instituto realizou 20 audiências públicas com mais de 230 palestrantes e um grupo de mais de 500 pessoas contribuindo na elaboração de três projetos de lei de regulamentação da Reforma. "Hoje o governo vai ter de criticar o que nós fizemos, vai ter que argumentar e vai ter um debate muito mais transparente, não mais dentro de quatro paredes, não mais em sala fechada em que a sociedade civil não podia participar”, ressaltou, destacando a importância de demonstrar para os parlamentares o impacto das decisões políticas na geração de empregos e riquezas, nas exportações e na igualdade dos processos, por exemplo. 

Líderes empresariais como o presidente da Randoncorp, Daniel Randon, o CEO do Bischoff Group, Jorge Bischof, o diretor da Fante Bebidas, Júlio Fante, e os diretores da Tomasi Logística, Diego e Rodrigo Tomasi, além do prefeito de Farroupilha, Fabiano Feltrin, também estiveram presentes. Randon comentou a respeito do importante papel do IUB e do seu crescimento e sobre a necessidade de o setor empresarial não apenas reagir, mas também definir pautas proativas. "Ou o empresário tenta pautar ou será pautado", disse ele, referindo-se à dinâmica de influência em Brasília. 

A pós-doutora em Direito Tributário Mary Elbe Queiroz, associada ao IUB, também esteve na reunião e a ela coube uma explanação técnica sobre os pontos de alerta da Reforma Tributária. De acordo com a advogada, vários pontos da Reforma trazem grandes desafios aos contribuintes, incertezas e sérios impactos na economia. O debate busca justamente esclarecer estas questões e, por isso a criação, em parceria com as Frentes Parlamentares Produtivas, de 20 grupos de trabalho para a coordenação das atividades da regulamentação complementar da Reforma Tributária. “O povo descobriu que tem força”, disse Mary referindo-se ao poder de influência da sociedade.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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