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“Organizações que não cuidam das pessoas dificilmente se mantêm inovadoras”

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Publicado em 11/06/2018

Frei Jaime Bettega palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (11) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Frei Jaime Bettega palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (11) - Foto: Julio Soares/Objetiva

“A espiritualidade não resolve problemas. Ela humaniza. ”A afirmação é do frei Jaime Bettega, que palestrou na reunião-almoço que a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) realizou nesta segunda-feira (11) para falar sobre a importância da espiritualidade no atual momento em que vivemos. “Não existe uma fórmula para solucionar os problemas atuais. O momento é de união, de fortalecimento das entidades de classe”, completou.

Para frei Jaime, a crise vai passar e a superação e a criatividade são únicas as saídas viáveis. Além disso, a inovação é a condição para continuar vivo num mercado cada vez mais exigente. No entanto, ressalta, as pessoas é que são as protagonistas da inovação, são elas que vão mudar o que tem que mudar. E advertiu: “As organizações que não cuidam das pessoas dificilmente se mantêm inovadoras, elas precisam olhar o humano de maneira mais integral. É impossível tratar de negócios sem perceber a realidade emocional dos funcionários. O problema das empresas é não saber lidar com a carência afetiva das pessoas.”

O palestrante da reunião-almoço de hoje também afirmou que as organizações precisam assumir o compromisso de transformar as pessoas pelo conhecimento. Segundo frei Jaime, terminou o ciclo da esperteza. Agora é a vez do conhecimento. “Não estamos numa época de mudanças, mas numa mudança de época”, frisou.

Novos tempos que exigem novas posturas, e a estratégia, de acordo com o frei, é parar de reclamar e começar a agradecer. “Quando os negócios ‘iam bem’, o volume de queixas não era menor do que o de agora”, disse o frei, que ainda questionou: “O que você está fazendo com seu CPF e CNPJ?” Para o religioso, a responsabilidade social é fonte de felicidade. “Faz bem fazer o bem”, finalizou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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