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“O empreendedorismo transforma pessoas”

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Publicado em 04/06/2018

Ao abordar as novas perspectivas de inovação, diretor do TecnoUCS palestra na reunião-almoço da CIC - Foto: Julio Soares/Objetiva
Ao abordar as novas perspectivas de inovação, diretor do TecnoUCS palestra na reunião-almoço da CIC - Foto: Julio Soares/Objetiva

“O empreendedorismo transforma pessoas, cria oportunidades”. A afirmação é do diretor do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade de Caxias do Sul (TecnoUCS), Enor Tonolli Junior, que palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC), nesta segunda-feira (4). Ao abordar as novas perspectivas de empreendedorismo e inovação baseadas nos movimentos mundiais, o pesquisador da UCS chamou a atenção para as tendências tecnológicas, para o futuro dos negócios e o impacto disso nas empresas e na sociedade.

De acordo com Tonolli, neste contexto das novas perspectivas, entender a chamada “Teoria do Progresso” é fundamental para saber o que os clientes querem. “Os clientes não querem seu produto ou serviço ou o que eles fazem; os clientes os colocam em suas vidas para progredir”, enfatizou. Essa teoria remete à perspectiva Job To Be Done, que é justamente descobrir o progresso que o cliente quer, e como ele escolhe produtos e serviços. Outras perspectivas mencionadas pelo professor foram as mudanças de poder, que são “atores pequenos, desconhecidos ou até então insignificantes, quem encontraram modos de minar, encurralar ou frustrar as megapotências”, e os valores atribuídos a cada local. “Honrando e valorizando as coisas certas, podemos alcançar a grandeza”, ponderou.

O palestrante também falou da importância de o tripé “poder público”, “iniciativa privada” e “Academia” criarem um ambiente propício à inovação. “Se os três não operarem em conjunto, se uma dessas pernas falhar, já sabemos o que acontece”, advertiu Tonolli.

Para ele, o Brasil tem muitos talentos, muitos jovens com vontade de empreender, mas se não tiverem um ambiente favorável e capital para investir, irão embora do País, como muitos que já estão apostando em startups no exterior. Citou o caso de brasileiros que estão abrindo negócios em Delaware, estado norte-americano que oferece incentivos às iniciativas empreendedoras. “O desafio da sociedade é manter esses talentos aqui”, observou o professor.

Para o diretor do TecnoUCS, que também coordena o Programa de Geração de Startup (StartUCS), um parque de ciência e tecnologia precisa ser vivido, experienciado. “Queremos fazer do TecnoUCS um dos pilares do desenvolvimento de Caxias e Região”.

AVALIAÇÃO DA PARALISAÇÃO – Depois da palestra do diretor do TecnoUCS, o presidente da CIC, Ivanir Gasparin, conduziu uma rodada de manifestações dos presidentes de sindicatos patronais a respeito dos impactos da paralisação dos caminhoneiros sobre as atividades de cada setor da economia local. Pronunciaram-se os presidentes do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), Reomar Slaviero, Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria (SEGH), Vicente Perini, Sindicato das Indústrias de Material Plástico (Simplás), Jaime Lorandi, CDL Caxias, Ivonei Pioner, Sindilojas, Idalice Manchini, entre outros. Todos relataram prejuízos com a paralisação, e consequente desabastecimento, e lamentaram as dificuldades para recuperar perdas na produção, vendas e faturamento nas últimas duas semanas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)