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“A empresa que investe nas pessoas está investindo em si mesma”, afirma Eugenio Mussak na CIC

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Publicado em 14/05/2018

Consultor palestrou na reunião-almoço desta segunda-feira sobre educação corporativa - Foto: Julio Soares/Objetiva
Consultor palestrou na reunião-almoço desta segunda-feira sobre educação corporativa - Foto: Julio Soares/Objetiva

Considerado referência na área de educação corporativa, o consultor Eugenio Mussak foi palestrante da reunião-almoço que a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) realizou nesta segunda-feira (14), aproveitando sua vinda ao Rio Grande do Sul para participar do Encontro Sul-Americano de Recursos Humanos 2018 (ESARH), evento promovido Associação Serrana de Recursos Humanos, em Gramado. Mussak falou na CIC sobre educação corporativa e sobre como desenvolver pessoas para criar organizações melhores. “A educação corporativa desenvolve um conjunto de competências nas pessoas, e, quando fizemos isso, estamos aumentando a inteligência da própria empresa. Reforçar o conceito de educação corporativa é um ato de inteligência de gestão. A empresa que investe nas pessoas está investindo em si mesma”, afirmou.

Para Eugênio Mussak, as empresas não têm exatamente a obrigação de desenvolver as pessoas, mas têm que oferecer os meios adequados para que seus colaboradores busquem isso. “É responsabilidade de cada um ir atrás do autodesenvolvimento. Podemos levar uma criança pela mão até o colégio, mas o adulto deve caminhar com suas próprias pernas”, aludiu, lembrando o conceito de Andragogia, campo da Psicologia que dá suporte à capacitação de adultos.

O consultor explicou ainda que as empresas não podem mais ser vistas como uma engrenagem, uma máquina, mas sim como organismos vivos, com suas células, tecidos e órgãos. Todos devem trabalhar para manter a vida daquele organismo que, por sua vez, está inserido num ecossistema chamado mercado, que está em constante transformação, acentuou. Nesse contexto, o papel do RH é ser o mediador de expectativas, tanto da empresa em relação ao colaborador, quanto do profissional em relação à organização em que trabalha.

Mussak mencionou dados de uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Recursos Humanos, que apontam, no caso da empresa em relação ao colaborador, que as três principais expectativas são a entrega de resultados, agregação de valor com seu trabalho e comprometimento. Já as expectativas do colaborador em relação à empresa são reconhecimento, oportunidades de crescimento e aprendizado e orgulho de pertencer. Ele falou também sobre a importância de se desenvolver competências técnicas, organizacionais e humanas, mas deu ênfase às competências de excelência, que é o movimento em busca de algo que seria perfeito. As pessoas dotadas deste tipo de competência não são acomodadas e pensam que sempre podem fazer melhor, explicou o palestrante.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)