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Eduardo Leite defende administração pública gerencial e desestatização

Gerais

Publicado em 02/10/2017

Ex-prefeito de Pelotas palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (2) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Ex-prefeito de Pelotas palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (2) - Foto: Julio Soares/Objetiva

Para o ex-prefeito de Pelotas Eduardo Leite, tornar a máquina pública mais eficiente e oferecer serviços de qualidade deveriam ser a essência da gestão pública. Ele palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (2) sobre o desafio de o setor público apresentar resultados em um país que criou diversas ferramentas que impedem o livre funcionamento da máquina governamental e causam entraves ao bom gestor. Eduardo Leite ainda defendeu a desestatização para manter o foco do governo nos serviços essenciais, a definição de propósitos estratégicos e a gestão por metas e indicadores. Afirmou que o importante na política é a agenda, o projeto que se pretende entregar para a população.

Conforme o ex-prefeito, o arcabouço legal exige que o gestor público prove sua honestidade e prioriza o processo em vez de focar no resultado. Com isso, o sistema pune a todos na origem, indistintamente, e não apenas aqueles que cometem ilegalidades. "A lógica está invertida”, observou Leite, salientando que é a população quem acaba por sofrer as consequências de um governo burocrático, moroso e pouco eficiente.

O ex-prefeito citou programas que implantou em Pelotas e ressaltou a importância da gestão pública gerencial alicerçada em planejamento estratégico, meritocracia, parcerias público-privadas, participação e controle social e modernização da administração pública. Para Eduardo Leite, o monitoramento rotineiro das metas e indicadores é fundamental para a correção de rotas do planejamento. Para ele, a prática garante a qualidade e melhoria dos processos, além do equilíbrio orçamentário. “Você não pode mudar o que não pode medir”, reiterou.

Ao defender as privatizações, o ex-prefeito argumentou que o serviço público pode, sim, ser prestado pela iniciativa privada. Com o devido regramento, a privatização ou contratação, segundo ele, traz ainda como benefícios a geração de novas receitas, eliminação da burocracia corrupta e modernização do serviço.

Um dos nomes cotados para o Piratini, Eduardo Leite afirmou ainda que o sucesso de um governo depende de três princípios: a boa política, a boa gestão e a boa comunicação, e que o mantra do gestor público deve ser: senso de urgência, capacidade de indignação e foco no resultado.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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