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“Inovação é o mantra”, diz consultor sobre novos modelos de negócios com base em tecnologia

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Publicado em 15/05/2017

Ademir Piccoli palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (15) - Foto: Julio Soares/Objetiva
Ademir Piccoli palestrou na reunião-almoço da CIC nesta segunda-feira (15) - Foto: Julio Soares/Objetiva

Para romper a barreira entre o mundo físico e o virtual e adotar um modelo de negócio digital, crie um ambiente e estimule a inovação dentro da própria empresa, tenha TI bimodal (que pense a tecnologia como algo estratégico) e invista em startups. Estas foram as principais recomendações do consultor em Tecnologia Ademir Piccoli às organizações tradicionais que ainda têm dificuldades em lidar com as rápidas transformações do mercado. Piccoli, que é consultor da Ventiur, uma das principais aceleradoras de startups do Brasil, palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) nesta segunda-feira (15). “Empresas digitais estão tomando o lugar de empresas centenárias. O sonho de toda startup é acabar com algum negócio tradicional. Sua empresa está construindo modelos de negócios com base em tecnologia?. A inovação é o mantra nesta era de competição hiperacelerada”, sustentou.

De acordo com Piccoli, as chamadas organizações exponenciais, construídas com base em tecnologia, são dez vezes mais rápidas, baratas e eficientes. “Este é o momento para estabelecer novos modelos. A era da aceleração exponencial está destruindo negócios em diversos setores em todo o mundo, ao mesmo tempo em que está gerando oportunidades fantásticas”, afirmou.

O consultor revelou ainda que segundo um estudo da Cisco, 40% dos negócios tradicionais não vão sobreviver nos próximos cinco anos por não conseguirem se remodelar de maneira rápida para acompanhar o mercado. Apesar desse cenário, apenas 25% das empresas estão tomando medidas para lidar com a disrupção digital.  Esse tipo de tecnologia está forçando todos os setores a revisar seus modelos de negócios ou mesmo definir novos rumos, explicou Piccoli. “A mudança não é uma questão de escolha, em muitos setores a aceleração já está em andamento”.

Ademir Piccoli citou vários exemplos de empresas que já se reinventaram, como Google, Starbucks, Amazon, Tesla e Microsoft, entre outros. Cada vez mais os CEOs estão aderindo à transformação digital como estratégia de negócio, acrescentou. No entanto, as mudanças vão continuar e de forma ainda mais rápida. Nos próximos anos, conforme mencionou um estudo da Universidade de Stanford, haverá a popularização de carros e caminhões autônomos, drones fazendo entregas, robôs para serviços domésticos, massificação dos dispositivos para monitorar a saúde pessoal e cirurgias feitas por robôs, realidade aumentada utilizada para educação, convergência de ferramentas para entretenimento, modelos preditivos para evitar a poluição ou melhorar a distribuição de alimentos para a população carente, câmeras, drones e programas para analisar padrões criminais e aumentar a segurança.

Ele reconhece que boa parte das empresas, mesmo aquelas que consideram a inovação crucial, não tem estrutura para inovar. Por isso defende que as organizações que vivem esta realidade devem se aproximar das startups. “As startups estão cada vez mais rápidas e contam com pessoas capazes de se reinventar a uma velocidade ímpar”, observou. Ademir Piccoli ainda argumentou que não tem como inovar sem envolver a área estratégica da empresa, o dono ou o CEO. A inovação não é responsabilidade apenas da área de TI, enfatizou o convidado da CIC.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC - Jornalista Marta Guerra Sfreddo (MTb6267)

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