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Relação entre indústria e varejo deve gerar mais valor para o consumidor

Gerais

Publicado em 18/03/2009

“O estágio do relacionamento entre indústria e varejo no Brasil está distante do modelo mais colaborativo”. A opinião é do consultor Lourival Stange, sócio-diretor da GS&MD, que palestrou na reunião-almoço da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC) desta segunda-feira (16). Com o tema Trade marketing: interesses conciliados entre indústria e varejo na crise e fora dela, Stange afirmou que tanto indústria como varejo necessitam aprimorar seus conhecimentos sobre o consumidor para gerar mais valor.

A falta de confiança entre as partes, a divergência de pontos de vista e a pressão por resultados de curto prazo podem, segundo o consultor, estar no cerne desta falta de colaboração entre a indústria e o varejo. Nesse sentido, alinhar objetivos e metas e fazer com que a interdependência gere mais resultados para ambos e mais valor para o consumidor são desafios que estão pela frente.

Para Stange a competição colaborativa entre indústria e varejo passa pela criação de valor para o consumidor, pelo relacionamento mais estratégico, e não apenas transacional, pela melhoria do processo de planejamento comum e pela atuação em sinergia de marcas, lojas e produtos. “A maioria das relações varejo-indústria ainda são pautadas por um estigma de confronto, mas existe espaço para propostas de valor diferenciadas”, alertou o palestrante.

Sindilojas – A reunião-almoço foi alusiva aos 55 anos do Sindicato do Comércio Varejista de Caxias do Sul (Sindilojas), que recebeu homenagens durante o evento pela comemoração, entre as quais do presidente da CIC, Milton Corlatti.

Atuando com base territorial em Caxias do Sul, São Marcos, Flores da Cunha, Antônio Prado e Nova Pádua, o Sindilojas representa 12 mil empresas na região, cerca de 10,9 mil no município sede. Somente em Caxias do Sul, o setor emprega 21,9 mil funcionários. Já os serviços contabilizam 43,6 mil trabalhadores. Hoje, o comércio e serviços representam 46,42% da atividade econômica caxiense.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CIC

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